6a. série


 

A Reforma da Natureza é um livro infantil escrito por Monteiro Lobato e publicado pela primeira vez em 1939.

Dona Benta, Tia Nastácia e o Visconde de Sabugosa são convidados pelos chefes de Estado da Europa para participar da Conferência da Paz de 1945, como representantes da Humanidade e do Bom Senso. Desta forma, a pequena "República do Sítio do Picapau Amarelo" poderá ensinar à humanidade o segredo de bem governar os povos. Pedrinho e Narizinho os acompanham, mas Emília fica no Sítio.

Na verdade, Emília não quis ir porque pretendia fazer a sua "reforma da natureza". Com a ajuda de Rã, sua amiga do Rio de Janeiro, ela criou o passarinho-ninho; o livro comestível; o porco magro (testado no Rabicó); o sei-lá-que-animal-é-esse (testado no Quindim); o bule que apita; usaram as forças centrífuga e centrípeta para manipular a cadeira de balanço de Dona Benta e a cama de Narizinho; colocaram as abóboras na jabuticabeira e as jaboticabas no pé de abóbora; o pernilongo cantor; a gaiola de cabelo; as pulgas moles e paradas no meio do ar; moscas sem asas; a reforma na vaca mocha; reforma na personalidade das borboletas azuis...



                                              

O meu pé de laranja lima

Este livro retrata a história de um menino de cinco anos chamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e muito numerosa. Zezé tinha muitos irmãos, a sua mãe trabalhava numa fábrica, o pai estava desempregado, e como tal passavam por muitas dificuldades, pelo que eram as irmãs mais velhas que tomavam conta dos mais novos; por sua vez, Zezé tomava conta do seu irmãozinho mais novo, Luís.

Zezé era um rapazinho muito interessado pela vida, adorava saber e aprender coisas novas, novas palavras, palavras difíceis que o seu tio Edmundo lhe ensinava. Contudo, passava a vida a fazer traquinagens pela rua, a pregar peças aos outros e muitas vezes acabava por ser castigado e repreendido pelos pais ou pelos irmãos, que passavam a vida a dizer que era um mau menino, sempre a fazer maldades. Todos estes fatores e o fato de não passar muito tempo com a mãe, visto que esta trabalhava muito, faziam com que Zezé, muitas vezes, não encontrasse na família o carinho e a ternura que qualquer criança precisa. Somente de sua irmã Glória, que ele carinhosamente chama de " Godóia ".

Ao mudarem de casa, Zezé encontra no seu quintal da sua nova moradia um pequeno pé de laranja lima, inicialmente a idéia de ter uma árvore tão pequena não lhe agrada muito, mas à medida que este vai convivendo com a pequena árvore e ao desabafar com esta, repara que ela fala e que é capaz de conversar consigo, tornando-se assim o seu grande amigo e confidente, aquele que lhe dava todo o carinho que Zezé não recebia em casa da sua família.



Você sabia que cachorro pode sentir mais gratidão do que gente? Ainda que seja apenas um vira-lata sem nome e sem dono, cachorro ganha de quase todos em compreensão e solidariedade. Veja o que aconteceu com este, que, salvo da carrocinha, fez o possível e o impossível a fim de que compreendessem que ele compreendia.




"Um Conto de Natal", do britânico Charles Dickens (1812-1870), está, certamente, entre as histórias mais difundidas da literatura ocidental. O enredo nos traz a figura de Scrooge, um rabugento homem de negócios de Londres, sovina e solitário, que não demonstra um pingo de bons sentimentos e compaixão para com os outros. Não deixa que ninguém rompa sua carapaça e preocupa-se apenas com seus lucros. No frio natalino, ele é visitado pelo fantasma de Marley, seu sócio, morto há algum tempo. Esta visita muda a sua vida.
A história foi escrita entre outubro e novembro de 1843, para ser publicada em capítulos de jornal, com ilustrações de John Leech, em dezembro do mesmo ano. O enredo é familiar a todos: foi filmado várias vezes, televisionado, adaptado para o teatro, para crianças, transformado em desenho animado e até em histórias em quadrinhos. Até mesmo a figura de Scrooge teve descendentes, já que o nome original do Tio Patinhas, personagem de Walt Disney, é Uncle Scrooge.




Oliver é um menino órfão que vive na Londres do século XIX. No orfanato, vive em meio à pobreza, à falta de amor, de carinho e de atenção.

Oliver vai viver muitas aventuras e sofrimentos, como ser acusado de roubo, ser raptado e explorado. Mas também encontra bons amigos que o ajudam a resgatar seu passado e sua identidade.

Oliver Twist é um retrato da sociedade londrina da era Vitoriana, onde a exploração do homem pelo homem, a indiferença das pessoas pelos órfãos e menos afortunados marca a história de Charles Dickens que explora o sub mundo da cidade de Londres.

Este livro será também utilizado nas aulas de Inglês.



O menino do dedo verde


Tistu é um menino muito feliz, que nasceu e foi criado com todo o luxo que seus belos pais - donos da maior fábrica de canhões do mundo - podiam dar e o dinheiro podia comprar. Morava numa mansão - a "Casa-que-Brilha" - e tinha criados que o adoravam. Ao completar oito anos, seus pais decidem que já é hora do filho conhecer as coisas da vida e se preparar para, no futuro, assumir e dar continuidade aos negócios da família. No entanto, logo no terceiro dia de aula o menino é expulso do colégio por dormir durante as aulas. Com isso, os pais de Tistu decidem que a educação do menino se fará dentro de casa, sem livros, através de suas próprias experiências e observações. No dia de sua primeira aula com o jardineiro Bigode, Tistu descobre um dom excepcional: ele tem o dedo verde - o que significa que basta um toque de seu polegar para que surjam plantas e flores onde quer que ele encoste. Com as aulas do Senhor Trovões, ele entra em contato com a violência urbana cotidiana e conhece a infelicidade e a tristeza. Inconformado, Tistu decide mudar o mundo apenas com o toque de seu dedo verde, começando pela cidade onde mora, Mirapólvora.

Cazuza


Não me lembro qual a minha idade quando ficou decidido que, no ano seguinte, eu entraria na escola. Mas eu devia ser muito e muito pequeno. Tão pequenino que não pronunciava as palavras e ainda chupava o dedo ...

Com essas linhas, o menino Cazuza inicia o relato de sua infância, que há mais de 60 anos vem sendo contada em livro homônimo de Viriato Corrêa. Na esteira da tradição dos romances de formação, Cazuza ou a história verdadeira de um menino de escola, como o autor afirma ter pensado em chamá-lo,conta o cotidiano da escola primária no período compreendido entre o fim do século XIX e início do século XX.
Aproveitando o calor do momento, em que a educação revelava-se imprescindível à formação do cidadão e à legitimação do regime estadonovista, Viriato Corrêa finalizou sua obra Cazuza – verdadeira história de um menino de escola, na qual não se furtou de abordar o valor da educação formal na constituição do cidadão. A educação é um tema sobre o qual o autor se debruçou com cuidado - e nem poderia ser diferente, uma vez que a obra Cazuza retrata a vida de um escolar - contemplando, principalmente, a instituição escolar, seus professores e a metodologia por eles empregada, num constante contraste entre a inovação e a tradição.

O homem que calculava


Viajando de Samarra a Bagdá, Hank Tade-Maiá, o narrador da história, encontra Beremiz Samir, um singular personagem que se revela ser um fabuloso calculista da Pérsia. Eles decidem viajar juntos para Bagdá e ainda no trajeto Beremiz dá mostras de sua extraordinária habilidade com os cálculos.

Em Bagdá, Beremiz rapidamente torna-se famoso e muito requisitado tanto por pessoas comuns quanto por nobres, despertando a simpatia de uns e a inveja de outros. Emprega-se como secretário do Grão-vizir Ibrahim Maluf, enquanto que Tade-Maiá fica como escriba deste mesmo ministro. Beremiz aceita também a tarefa de ensinar a matemática à filha do poeta Iezid, travando conhecimento com Telassim, sua futura esposa. Até mesmo o califa ouve falar de Beremiz e concede-lhe uma audiência. O califa fica encantado com a argúcia do calculista, elogiando-o.

Para testar definitivamente a capacidade de Beremiz, o califa prepara, então, uma audiência onde o calculista seria argüido por sete sábios...





O pequeno príncipe




O pequeno príncipe pode parecer simples, porém apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O personagem principal vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranquilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu repensar o que é realmente importante na vida.

O romance mostra uma profunda mudança de valores, e sugere ao leitor quão equivocados podem ser os nossos julgamentos, e como eles podem nos levar à solidão. O livro nos leva à reflexão sobre a maneira de nos tornarmos adultos, entregues às preocupações diárias, e esquecidos da criança que fomos e somos.