7a. série



Um conto de natal

Charles Dickens

"Um Conto de Natal", do britânico Charles Dickens (1812-1870), está, certamente, entre as histórias mais difundidas da literatura ocidental. O enredo nos traz a figura de Scrooge, um rabugento homem de negócios de Londres, sovina e solitário, que não demonstra um pingo de bons sentimentos e compaixão para com os outros. Não deixa que ninguém rompa sua carapaça e preocupa-se apenas com seus lucros. No frio natalino, ele é visitado pelo fantasma de Marley, seu sócio, morto há algum tempo. Esta visita muda a sua vida.
A história foi escrita entre outubro e novembro de 1843, para ser publicada em capítulos de jornal, com ilustrações de John Leech, em dezembro do mesmo ano. O enredo é familiar a todos: foi filmado várias vezes, televisionado, adaptado para o teatro, para crianças, transformado em desenho animado e até em histórias em quadrinhos. Até mesmo a figura de Scrooge teve descendentes, já que o nome original do Tio Patinhas, personagem de Walt Disney, é Uncle Scrooge.



Oliver Twist

Charles Dickens

Oliver é um menino órfão que vive na Londres do século XIX. No orfanato, vive em meio à pobreza, à falta de amor, de carinho e de atenção.

Oliver vai viver muitas aventuras e sofrimentos, como ser acusado de roubo, ser raptado e explorado. Mas também encontra bons amigos que o ajudam a resgatar seu passado e sua identidade.

Oliver Twist é um retrato da sociedade londrina da era Vitoriana, onde a exploração do homem pelo homem, a indiferença das pessoas pelos órfãos e menos afortunados marca a história de Charles Dickens que explora o sub mundo da cidade de Londres.

Este livro será também utilizado nas aulas de Inglês.





O menino do dedo verde

Maurice Druon



Tistu é um menino muito feliz, que nasceu e foi criado com todo o luxo que seus belos pais - donos da maior fábrica de canhões do mundo - podiam dar e o dinheiro podia comprar. Morava numa mansão - a "Casa-que-Brilha" - e tinha criados que o adoravam. Ao completar oito anos, seus pais decidem que já é hora do filho conhecer as coisas da vida e se preparar para, no futuro, assumir e dar continuidade aos negócios da família. No entanto, logo no terceiro dia de aula o menino é expulso do colégio por dormir durante as aulas. Com isso, os pais de Tistu decidem que a educação do menino se fará dentro de casa, sem livros, através de suas próprias experiências e observações. No dia de sua primeira aula com o jardineiro Bigode, Tistu descobre um dom excepcional: ele tem o dedo verde - o que significa que basta um toque de seu polegar para que surjam plantas e flores onde quer que ele encoste. Com as aulas do Senhor Trovões, ele entra em contato com a violência urbana cotidiana e conhece a infelicidade e a tristeza. Inconformado, Tistu decide mudar o mundo apenas com o toque de seu dedo verde, começando pela cidade onde mora, Mirapólvora.



A viuvinha 

José de Alencar

Conta a história de Jorge e Carolina (o autor diz que esses não são os nomes verdadeiros). Eles são namorados e casam-se, mas no dia do casamento Almeida, antigo tutor de Jorge, revela-lhe que ele está falido e endividado. Ele finge suicídio e passa a se dedicar a recuperar a fortuna e o bom nome da família (usando o nome falso de Carlos) após uma viagem aos EUA. Ele o faz e depois retorna a Carolina (que havia, mesmo que sempre de luto, se tornado a sensação dos bailes), após um breve interlúdio de mistério para descobrir se Carolina ainda o queria (o mistério antecedendo a resolução é uma característica dos românticos).



Cinco minutos

José de Alencar

Entrelaçada com a obra anterior, Cinco minutos foi o tempo que o rapaz se atrasou; quando tomou o ônibus atrasado, conheceu uma estranha e se apaixonou. Após muito procurar pela voz misteriosa (não conseguiu ver seu rosto), conseguiu apenas a resposta de que não poderiam se juntar pela própria moça. Ela viaja, ele a segue, eles se encontram, se declaram e ele parte para achar uma carta dela.

Na carta ela revela estar mortalmente doente e que está privando-se do amor apenas para não haver a dor da separação. Ele persegue-a até a doca onde está o paquete que a levará a Europa e, perdendo o navio, toma o próximo.

Na Europa encontra-se com ela e dá-lhe um beijo; o beijo leva Carlota (ela revelou o nome na carta) a se recuperar.

Eles casam-se e permanecem na Europa por um ano; retornam ao Brasil e estabelecem-se no campo.



O alienista

Machado de Assis



O protagonista, médico conceituado em Portugal e na Espanha, decide enveredar-se pelo campo da psiquiatria e inicia um estudo sobre a loucura e seus graus, classificando-os. Instalou-se em Itaguaí, onde funda a Casa Verde, um hospício, e abastece-o de cobaias humanas para as suas pesquisas. Passa a internar todas as pessoas da cidade que ele julgue loucas; o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa, etc. Costa, rapaz pródigo que dissipou seus bens em empréstimos infelizes, foi preso por mentecapto. A prima de Costa que intercedeu pelo sobrinho também foi trancafiada. O mesmo acontece com o poeta Martim Brito, amante das metáforas, internado por que se referiu ao Marquês de Pombal como o dragão aspérrimo do Nada. Nem D. Evarista, esposa do Alienista escapou: indecisa entre ir a uma festa com o colar de granada ou o de safira. O boticário, os inocentes aficionados em enigmas e charadas, todos eram loucos. No começo a vila de Itaguaí aplaudiu a atuação do Alienista, mas os exageros de Simão Bacamarte ocasionaram um motim popular, a rebelião das canjicas, liderados pelo ambicioso barbeiro Porfírio. Porfírio acaba vitorioso, mas em seguida compreende a necessidade da Casa Verde e alia-se a Simão Bacamarte. Há uma intervenção militar e os revoltosos são trancafiados no hospício e o alienista recupera seu prestígio. Entretanto Simão Bacamarte chega à conclusão de que quatro quintos da população internada eram casos a repensar. Inverte o critério de reclusão psiquiátrico e recolhe a minoria: os simples, os leais, os desprendidos e os sinceros. O alienista, contudo, imbuído de seu rigor científico percebe que os germes do desequilíbrio prosperam porque já estavam latentes em todos...





O pequeno príncipe

Antoine de Saint-Exupéry



O pequeno príncipe pode parecer simples, porém apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O personagem principal vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranquilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu repensar o que é realmente importante na vida.

O romance mostra uma profunda mudança de valores, e sugere ao leitor quão equivocados podem ser os nossos julgamentos, e como eles podem nos levar à solidão. O livro nos leva à reflexão sobre a maneira de nos tornarmos adultos, entregues às preocupações diárias, e esquecidos da criança que fomos e somos.



Diário de Anne Frank (ou O diário de uma jovem)

Este livro é uma edição que trechos reais do diário da jovem Anne. É comovente descobrir que mesmo no contexto tenebroso do nazismo e guerra, ela viveu problemas e conflitos de uma adolescente de qualquer lugar e tempo. Anne Frank registrou admiravelmente a catástrofe que foi a Segunda Guerra Mundial. Seu diário está entre os documentos mais duradouros produzidos neste século, mas é também uma narrativa tenra e incomparável, que revela a força indestrutível do espírito humano.














Vai um vídeo muito bom sobre complemento nominal.



Pessoal, na semana que está entrando vou postar alguns textos relacionados aos adjuntos adverbiais.
Fiquem espertos e parabéns pelas animações.